Para reforçar com os colaboradores a respeito da cirurgia segura, quarta meta da segurança do paciente, a Policlínica Estadual de Goianésia promoveu um teatro para abordar o tema com os colaboradores.
De acordo com a enfermeira Bruna Póvoa Ribeiro, as seis metas internacionais de segurança do paciente foram criadas com o objetivo de diminuir ao máximo possível os riscos e danos que a assistência à saúde pode causar. “Ao levar em consideração cada uma das metas, estudar e refletir sobre sua importância pode melhorar consideravelmente o trabalho desenvolvido dentro das unidades de saúde”, disse.
Durante o teatro, foram apresentadas duas situações, na primeira, uma equipe de saúde que desrespeitou todos os protocolos de boa conduta, tendo como desfecho a amputação de um membro saudável, a despeito do que realmente necessitava de amputação e, a segunda representado um processo cirúrgico, onde a equipe se manteve atenta, comunicativa entre si e com o paciente, bem como respeitando as regras de boa higiene a fim de evitar infecções, resultando em uma cirurgia bem-sucedida.
Segundo a analista da qualidade, Núbia Fernanda Borges, o intuito da realização do teatro foi reforçar a necessidade de extremo cuidado e atenção, ao lidar com um assunto tão sério quanto a saúde e bem-estar de cada paciente. “Relembramos onde, como e porque as seis metas de segurança do paciente foram criadas, e trouxemos no slide de apresentação da temática dados sensíveis de uma pesquisa científica do ano de 2017, a qual revelou que cerca de 148 pessoas morrem por dia no Brasil devido a erros da equipe, durante procedimentos cirúrgicos”, comentou.
As profissionais destacaram que foi implantado, recentemente, na Policlínica de Goianésia um checklist de cirurgias seguras, a fim de nortear os profissionais atuantes nas pequenas cirurgias, e garantir maior segurança aos pacientes.