A Policlínica Estadual de Goianésia realizou um treinamento para equipe de enfermagem e para os líderes sobre o protocolo de uso de dialisadores e linhas arteriais venosas. A enfermeira Fabiana Pereira explicou que a reutilização do dialisador (capilar), linhas arteriais e venosas em hemodiálise (HD) é uma prática realizada em muitos países, apesar de ainda não se ter um consenso sobre sua segurança e eficácia em comparação a dispositivos descartáveis, denominados de uso único.
“ Estudos sugerem que a mortalidade associada à reutilização do dialisador pode estar relacionada ao tipo de germicida utilizado durante o reuso, conduta que pode modificar a superfície da membrana do dialisador e afetar seu desempenho e reduzir a remoção de solutos”, explicou.
Segundo a enfermeira, o tratamento de hemodiálise é realizado por meio de uma máquina, a qual faz o papel dos rins, nesta máquina um filtro, chamado de dialisador , usado para limpar o sangue é bombeado por meio de cateter ou de uma fístula arteriovenosa. “Apresentamos o fluxo do uso de dialisadores e linhas arteriais e venosas na unidade, que são de uso único”, disse.
A profissional mencionou que para a realização do processo de HD é necessário um acesso vascular, que pode ser de dois tipos: temporário ou permanente. “ O temporário consiste na implantação de um cateter nas veias jugulares, subclávias ou femoral, geralmente é feito de maneira emergencial, sendo substituído depois por uma FAV (fístula arteriovenosa), o tipo permanente”, frisou.
Fabiana destacou que o treinamento teve como objetivo apresentar os principais elementos que serão observados para o encaminhamento dos usuários em Terapia Renal Substitutiva (TRS) para o atendimento na especialidade de cirurgia vascular, para realização de procedimentos eletivos em acesso vascular para hemodiálise.