O sobrinho do ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), Leonardo Rodrigues de Jesus, popularmente conhecido como “Leo Índio”, foi um dos alvos da 19ª fase da Operação Lesa Pátria. A operação que investiga possíveis responsabilidades nos atos golpistas de 8 de janeiro, cumpriu na manhã desta quinta-feira, 25, um total de 12 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão.
De acordo com as investigações, Leo Índio, que é primo dos três primeiros filhos Bolsonaro, participou das manifestações que culminaram na invasão e depredação dos prédios sede dos Três Poderes da República. Os registros apresentados pela PF mostram Índio em fotografias postadas do alto da rampa do Congresso Nacional.
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Segundo a linha de investigação adotada pela Polícia Federal (PF), a suspeita é que os envolvidos no inquérito tenham cometido os crimes de abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
Por meio das rede sociais, Leo Índio argumentou que não se envolveu nas ações que promoveram a destruição dos prédios públicos.
“Busquem os verdadeiros vândalos e também os covardes mascarados e fantasiados de patriotas.” disse.
Até o momento não houve manifestação formal da defesa de Leo Índio. Esta é a segunda vez que ele é alvo de mandados no âmbito da Operação Lesa Pátria.