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POLÍTICA

Lula confirma Simone Tebet como ministra do Planejamento

Além da Senadora, Marina Silva, Ana Moser também foram anunciadas como ministras

Imagem ilustrativa da imagem Lula confirma Simone Tebet como ministra do Planejamento

O presidente diplomado da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), confirmou nesta quinta-feira, 29, que a senadora Simone Tebet (MDB-MS) comandará o Ministério do Planejamento. O economista André Lara Resende era o favorito de Lula para chefiar a Pasta, mas recusou os reiterados convites do novo presidente.

"A próxima ministra é uma companheira que teve um papel extremamente importante na campanha. Ela foi adversária no 1o turno (das eleições) e uma aliada extraordinária no 2o turno: Simone Tebet no Planejamento", disse Lula.

Na sequência, a futura ministra posou para a foto ao lado de Lula e do já indicado para a Fazenda, Fernando Haddad.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), para aceitar o convite para chefiar o Planejamento, a ex-candidata à Presidência tentou que o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) fosse alocado no ministério. Ela deverá, porém, apenas dividir a gestão do programa de concessões com o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT).

Para além do PPI, aliados de Simone Tebet tentaram "engordar" o Planejamento com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. O movimento foi logo barrado pelo governo eleito, que vê a oferta de crédito dos dois bancos públicos como política estritamente fazendária.

A recriada Pasta a ser assumida por Simone foi desidratada com o desmembramento do Ministério da Gestão, que cuidará do "RH do Estado" e do governo digital, enquanto o Planejamento terá foco no orçamento federal e nas ações de longo prazo.

Depois de uma campanha à Presidência da República considerada exitosa, a senadora passa a fazer parte do governo de olho na eleição de daqui a quatro anos.

Com o anúncio de Simone Tebet, Lula fecha sua equipe econômica, que também terá Fernando Haddad (PT) na Fazenda, Esther Dweck na Gestão e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O Planejamento deve voltar a ter assento no Conselho Monetário Nacional (CMN), ao lado dos titulares da Fazenda e do Banco Central - o presidente Roberto Campos Neto segue no posto até o fim de 2024.

Originalmente, o desejo de Simone Tebet era comandar o Ministério do Desenvolvimento Social, que ficou nas mãos do senador eleito e ex-governador do Piauí, Wellington Dias (PT).

A senadora também foi cogitada na Educação, que será chefiada pelo ex-governador do Ceará, Camilo Santana (PT) e no Meio Ambiente, que ficará com a ex-ministra da área e deputada federal eleita, Marina Silva (Rede-SP).

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