Pré-candidato a presidente da República pelo União Brasil e demais movimentos de direita e centro-direita, o governador Ronaldo Caiado demonstrou novo sinal de robustez política: na noite de terça-feira, 9, seis prefeitos goianos assinaram a ficha de filiação ao União Brasil (UB). O partido comandará 110 cidades de Goiás.
O número é grande se pensar que existem 246 municípios em Goiás. Jamais uma legenda sob o comando de um gestor conseguiu atrair tantas lideranças.
Um dos motivos é a grande aprovação de Caiado como governador - trata-se do gestor com melhor avaliação na série histórica de pesquisas realizadas no Estado desde a década de 1990.
Nos últimos dois meses, todos institutos de pesquisa relevantes em Goiás e no Brasil - Paraná Pesquisas, Atlas Intel, Serpes, dentre outros - colocam Caiado como o gestor mais bem avaliado do Brasil.
Caiado diz que as mudanças de siglas ocorrem com naturalidade e respeito aos demais partidos: “É um processo com total respeito por todos os partidos, mas levando em consideração a decisão do líder político de cada município. Muito me honra, como presidente estadual, ter um número significativo para disputar as eleições em 2024"
Os prefeitos Divair Prego (Trombas), Núcia Kelly (Lagoa Santa), Edmario Barbosa (Ceres), Grete Elisa (Perolândia), Marcus Vinícius (Fazenda Nova) e Hugo Deleon (Três Ranchos) migraram para o União Brasil.
Cinco deles deixaram o Cidadania, partido que tornou-se federado com PSDB no Brasil. Já o gestor de Trombas deixou o PL.
"Isso mostra o reconhecimento ao trabalho que temos feito no partido: totalmente voltado para construção de um estado melhor", disse Ronaldo Caiado, presidente estadual do UB, durante a solenidade de filiação.
PSDB
O movimento da última terça-feira é sintomático do falecimento do PSDB em Goiás. A legenda e seus agregados, como o Cidadania, perderam a maioria dos novos filiados para o UB.
Vice-prefeitos como Wilmar Bento (Itarumã), Elismar Cardozim (Santo Antônio da Barra), Paulo César (Uruana) e Joani de Araújo (Amaralina) abandonaram o 'ninho', que perdeu o sentido político após várias derrotas nas urnas. Vereadores e outras tantas lideranças fizeram o mesmo: debandaram.
Projeto
Segundo Edmario, prefeito de Ceres, o movimento é natural: "É impossível não querer fazer parte deste projeto que mudou a história dos goianos. E agora tem tudo para mudar a história do Brasil. Queremos vê-lo na disputa presidencial. O país carece de um líder de sua estatura e seu histórico de trabalho prestado".