Os 17,2 milhões recebidos via pix pelo ex-presidente Jair Bolsonaro(PL), são de origem lícita. É o que diz os advogados do ex-presidente.
A defesa de Bolsonaro emitiu uma nota informando que considera criminosa o vazamento de dados bancários do ex-presidente, mediante relatório da Coaf Conselho e Controle de Atividades, pois consideraram uma violação a publicação desses dados bancários, uma vez que as doações foram feitas de forma legal pelos apoiadores de Bolsonaro.
A nota foi assinada pelos advogados Paulo Amador Bueno, Daniel Tesser e Fábio Wajngarten que informaram que irão investigar o autor do vazamento desses dados bancários.
Em junho deste ano, aliados do ex-presidente começaram uma campanha para ajudá-lo a sanar uma dívida de R$ 1.062,416,65 com estado de São Paulo, resultante do não uso de máscaras na pandemia do Covid-19.
De acordo com o Coaf, o ex-presidente recebeu o valor de R$ 17,2 milhões no período de 1° de janeiro a 4 de julho. E neste mesmo período, Bolsonaro movimentou R$ 18.498,532.
Segundo o relatório, esses lançamentos vem de encontro com o que é divulgado pela mídia, uma vez que a campanha arrecadada pelos apoiadores ´parece realmente ter surgido efeito. O relatório também informa que um dos maiores depósitos foram realizados pelo próprio partido que doou R$47,8 mil feito em dois lançamentos.
Além da ajuda partidária, os lançamentos foram feitos por pecuaristas, empresários, advogados, estudantes. Duas pessoas foram identificadas pela Coaf como "do lar" também contribuíram. Além de todas essas essas pessoas, uma única empresa realizou o depósito de R$ 9.647 em 62 lançamentos.