Duas testemunhas afirmam que o idoso Paulo Roberto Braga, 68 anos estava vivo no trajeto até o banco em Bangu, Rio de Janeiro na última terça-feira, 16. Um mototaxista disse em depoimento que ajudou Érika de Souza Vieira Nunes, 42 anos a colocar o idoso dentro do carro de aplicativo. A informação foi confirmada pelo motorista que levou Érika e o tio até a zona oeste do Rio.
No depoimento dado pelo mototaxista na quarta-feira, 17, o jovem disse aos policiais que foi chamado pela mulher para ir até sua casa e ajudar a colocar o idoso no carro, e que tem certeza que ele ainda respirava e tinha força nas mãos.
O condutor do carro de aplicativo também disse que o senhor estava vivo ao se colocado em seu carro e no desembarque no estacionamento do shopping. E que devido a proibição de veículos na porta da agência encerrou a corrida no local.
O laudo
O Instituto Médico Legal (OML), atestou que a causa da morte do idoso foi broncoaspiração do conteúdo estomacal e falência cardíaca, no entanto, o perito que assinou o documento, chegou a conclusão de que não há como afirmar do ponto de vista técnico e científico, se Paulo Roberto morreu no trajeto, agência ou se foi levado na condição de cadáver para o banco.
O laudo aponta que o idoso era uma pessoa previamente doente e com necessidades de cuidados especiais.
O caso
Erika foi presa em flagrante suspeita de furto mediante fraude, após levar o cadáver do tio para "assinar" um empréstimo que havia sido aprovado no valor de R$ 17 mil.
Funcionários da agencia desconfiaram da situação e chamaram Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constatou que o idoso já estava morto. A defesa da mulher contesta que o idoso tenha sido levado morto para a agencia, sua cliente alega que o tio chegou na agência com vida.