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Uma rebelião que ocorria no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, localizado na capital do estado do Acre, Rio Branco, chegou ao fim após mais de 24 horas de muita tensão e negociações. O motim foi encerrado na manhã desta quinta-feira, 27 de julho.
Os presos da sessão de isolamento da penitenciária iniciaram a revolta durante o patrulhamento de rotina realizado pelos policiais penais, eles foram rendidos por volta das 9h30 da manhã, da última quarta-feira, 26, passando assim a terem acesso a armas que foram usadas para tomarem toda a estrutura daquele pavilhão da unidade. Um agente foi vítima de um tiro de raspão na região dos olhos e outro foi feito refém.
O patrulhamento das forças policiais chegou a ser reforçado nas ruas do entorno do presídio a fim de garantir a segurança dos moradores e prestar o auxílio que se fizesse necessário durante as negociações. Até mesmo uma equipe do setor de inteligência da Secretaria Nacional de Políticas Penais foi destacada para prestar suporte ao Governador na tentativa de conter a crise.
De acordo com nota publicada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre, o policial penal que foi feito refém e um detento faxineiro foram libertados em segurança, no entanto, há a confirmação de que ocorreram cinco mortes.
"Confirmamos a informação de que houve cinco mortes e que a polícia técnica e judiciária já estão no local para fazer o processo de identificação dos corpos. Os delegados Lucas Pereira Santos e Leonardo Santa Bárbara da Polícia Civil irão fazer oitivas dos agentes e testemunhas no presídio. Outros três promotores de justiça, Bernardo Fiterman Albano, Rodrigo Curti e Antônio Rodrigues, do Ministério Público, também estão no local" Afirmou a publicação Nota Oficial da SEJUSP ACRE
Não há ainda a definição de quais foram as causas para o início do motim. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU estão no local prestando atendimento.
