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Polícia concluí investigação sobre centenas de torturas, racismo e extorsões

Segundo a PC o suspeito ajudou a fazer a laçada e a puxar a vítima pelo pescoço até que Junio perdesse os sentidos, repetindo por três vezes a sessão de tortura

Imagem ilustrativa da imagem Polícia concluí investigação sobre centenas de torturas, racismo e extorsões

Um ex-funcionário de Allison Beserra Santos, que trabalhava na construção de um pub e que foi identificado como participante em um episódio de tortura envolvendo a vítima Junio Mendes Freitas, foi preso durante o cumprimento de um mandado de prisão temporária, no ultimo dia 3, em uma ação da 4ª Delegacia Distrital de Goiânia, com essa prisão, a policia concluiu as investigações.

Esse episódio, que envolve o suspeito, ocorreu em setmbro de 2022. Na ocasião, Allison amarrou uma corda na viga do local e enforcou Junio, com o auxílio do ex-colaborador, que ajudou a fazer a laçada e a puxar a vítima pelo pescoço até que Junio perdesse os sentidos, segundo o ex-colaborador, ele foi forçado a repetir o processo três vezes. O ex-colaborador confessou a tortura durante seu interrogatório, alegando ter participado devido ao medo de ser vítima de Allison.

Este caso é um dos vários episódios de tortura sofridos pela vítima entre dezembro de 2020 e dezembro de 2022, com envolvimento de Allison e sua esposa Marilia Borges. Junio desapareceu em dezembro de 2022 e foi encontrado somente após a divulgação de sua imagem após a prisão de Allison em junho deste ano.

A investigação está relacionada a um inquérito policial que apura crimes de tortura, extorsão com uso de arma de fogo, estelionato, racismo e redução à condição análoga à escravidão.

A prisão preventiva de Allison e Marilia foi solicitada e deferida pelo Judiciário. Allison se encontra na Casa de Prisão Provisória desde sua prisão em junho, enquanto Marilia está foragida.

O DM tentou contato com as defesas de Allison e do ex-colaborador, assim como de Marilia, mas não obteve retorno até o momento.


		Polícia concluí investigação sobre centenas de torturas, racismo e extorsões
Marilia Borges. — Divulgação: PCGO


A Polícia Civil divulgou a imagem de Marilia Borges, e um número de contato, para quem souber o paradeiro de Marilia, ou caso ela seja reconhecida por populares.

Informações sobre MARILIA podem ser repassadas à PCGO pelo telefone 197 ou à 4ª DDP pelo (62) 3201-2603.

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