A observância das normas estabelecidas para o trânsito é crucial para o bom desenvolvimento do dia a dia nas cidades, e também para preservação da vida de todas as pessoas, sejam pedestres ou motoristas.
Quando não observadas tais normas, tragédias podem ocorrer, e na esteira deste cenário, ocorreu na última quinta-feira, 20 véspera do feriado de Tiradentes, um acidente que culminou na morte de dois homens. O fato ocorreu no viaduto da Avenida T-63.
O motorista de aplicativo, Leandro Fernando Pires, 23, e o passageiro, o garçom David Antunes Galvão, 21, tiveram a vida interrompida após serem atingidos por um veículo de luxo, produzido pela montadora Volvo.
A Polícia Civil do estado de Goiás investiga o caso, e buscou ajuda da fabricante do veículo para que a apuração seja feita de maneira eficaz, de modo a determinar a velocidade exata que o veículo transitava no momento do acidente. Os investigadores apuram ainda a possibilidade de outra pessoa que não o proprietário, estivesse na condução do carro.
“A delimitação da velocidade empreendida pelo automóvel pelas imagens das câmeras de segurança não seria tão precisa, então o ideal é uma analise técnica por parte da própria empresa Volvo para a leitura dos dados do modo de acionamento dos airbags, para que nós possamos confirmar a velocidade com precisão que estava sendo empreendida no momento do choque com a motocicleta que as vitimas fatais estavam” afirma o delegado.
Um comentário publicado nas redes sociais também chamou a atenção dos policiais. Ele afirma que uma testemunha teria ouvido a esposa do médico dizer que o marido estaria testando a potência do veículo, buscando confirmar se o carro alcançaria de 0 a 100 quilômetros por hora em apenas 4 segundos.
Até o momento, de acordo com a PCGO, cerca de 10 pessoas já foram convocadas a prestar depoimentos, dentre elas, 5 estavam no local no momento do fato.
Imagens de câmeras de segurança existentes no local foram solicitadas a fim de auxiliar no esclarecimento das suspeitas sobre a real posse do utilitário de luxo no acidente. A Defesa do Médico, Rubens Mendonça Filho, proprietário do Volvo, contesta a linha de investigação que foi adotada.