O presidente Volodymyr Zelenskiy pediu à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), na quarta-feira (28), que envie à Ucrânia um sinal claro, em uma cúpula no próximo mês, de que ela pode se juntar à aliança militar quando a guerra da Rússia em seu país terminar. Enquanto a Ucrânia luta para lidar com a ocupação russa em partes de seu território
O pedido de Zelenskiy durante o discurso ao parlamento: Em seu discurso ao parlamento no Dia da Constituição da Ucrânia, Zelenskiy fez um apelo aos líderes globais para que parem de considerar as reações de Moscou ao tomar decisões sobre a Ucrânia. Ele descreveu os líderes políticos e militares russos como "bandidos" e afirmou que o foco deveria estar no futuro da Ucrânia. Zelenskiy destacou a importância da cúpula da Otan, que cumpriu entre 11 e 12 de julho na Lituânia, e revelou suas expectativas para o evento.
Posição da Otan e obstáculos à adesão
Enquanto a Ucrânia busca uma adesão mais rápida à Otan, a aliança se encontra dividida sobre o momento e as consequências de tal movimento.
Alguns países ocidentais, como Estados Unidos e Alemanha, expressaram preocupações sobre possíveis escaladas militares com a Rússia, visto que a expansão da Otan na Europa Oriental é percebida como hostil pela Rússia. No entanto, Zelenskiy afirmou que a Ucrânia provou que a Rússia não deve ser temida e que as decisões sobre a adesão não devem ser influenciadas por Moscou.
Desafios enfrentados pela Ucrânia: Desde o início da guerra com a Rússia, a Ucrânia estava ocupando partes de seu território. Apesar dos esforços empreendidos para assumir essas regiões, o conflito persiste. Zelenskiy reiterou sua posição de não aceitar um acordo de paz que garanta os ganhos russos e transforme a guerra em um conflito congelado. A Ucrânia busca uma solução duradoura que restaure sua soberania e integridade territorial.
A Ucrânia continua a enfrentar desafios fortes em sua busca por paz e segurança, mas sua fortaleza em laços fortes com a comunidade internacional, em particular com o Otan, permanece inabalável. O alcançará a cúpula da aliança em julho aguardado com espera, enquanto a Ucrânia busca avançar em direção à sua aspiração de se tornar um membro pleno da Otan.