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Incêndio consome 783 hectares do Parque Estadual dos Pireneus

Autoridades investigam possível ação criminosa por trás do incêndio que já destruiu 783 hectares no parque

Ação de combatentes contra o fogo no Parque Estadual dos Pireneus Ação de combatentes contra o fogo no Parque Estadual dos Pireneus

Um incêndio que teve início na terça-feira, 17, já devastou pelo menos 783 hectares do Parque Estadual dos Pireneus (PEP), localizado em Goiás. A queimada, que começou por volta das 10 horas da manhã, ainda apresenta duas frentes de fogo e outros pontos que exigem atenção devido ao risco de reignição.

Cerca de 22 profissionais estão envolvidos no combate ao incêndio, incluindo brigadistas contratados pelo Estado, servidores da Secretaria de Meio Ambiente e Bombeiros Militares. O efetivo deve aumentar significativamente até o final da sexta-feira, 20, com a chegada de alunos do curso de prevenção e combate a incêndios florestais do Corpo de Bombeiros. No momento, o parque está fechado para visitação, e não há previsão para reabertura.

De acordo com a secretária de Meio Ambiente, Andréa Vulcanis, há indícios de que a queimada possa ter sido provocada intencionalmente. Em um vídeo publicado nas redes sociais, ela afirmou: "Há indicativos que nos fazem acreditar que foram focos de incêndio propositalmente colocados, por algum criminoso." A secretária solicitou apoio da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) para investigar a situação e pediu à Polícia Militar que realize rondas na área.

A soma da área afetada pelo atual incêndio com a queimada registrada em agosto resulta em 921 hectares, o que representa cerca de 32% da unidade de conservação. A investigação sobre as causas do incêndio continua, e as autoridades estão em busca de informações que possam ajudar a identificar os responsáveis.

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