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Daniel Alves foi condenado a 4 anos e meio de prisão por estuprar uma mulher de 23 anos no banheiro de uma boate na Espanha, em dezembro de 2022. A pena do ex-jogador poderia chegar a 12 anos, mas alguns fatores acabaram o ajudando a reduzir seus dias na prisão.
O brasileiro contou com a ajuda da família de Neymar Jr., que doou 150 mil euros, cerca de R$ 804 mil, para pagar uma multa à Justiça espanhola, a ser destinada à vítima. Isso se dá em decorrência do Código Penal do país, que prevê o pagamento de um valor como indenização para reparar os danos causados pelo autor.
Além disso, a família do atual jogador do Al-Hilal, time da Arábia Saudita, também cedeu Gustavo Xisto, um dos representantes jurídicos mais antigos das empresas de Neymar pai, que confirmou as informações ao jornal O Globo.
"A família nos pediu ajuda. O Daniel não tinha dinheiro para se defender, e o prazo para o pagamento da defesa estava expirando. Pense bem, em nenhum momento, eu podia negar ajuda a um amigo que está tentando se defender de uma acusação", disse.
Daniel Alves terá liberdade vigiada por cinco anos depois de cumprir os 4 anos e 6 meses em regime fechado. Ele também está proibido de se aproximar da casa ou do local de trabalho da vítima.
Preso há 1 ano e um mês, desde o dia 20 de janeiro de 2023, o ex-jogador terá esse período abatido de sua pena total. A sentença foi divulgada nesta quinta-feira (22).
