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CEO da Netflix diz que não é responsabilidade da plataforma levar pessoas ao cinema

Ted Sarandos reafirmou compromisso da plataforma com o streaming.

Levar pessoas ao cinema não é da nossa conta”, diz CEO da Netflix. Levar pessoas ao cinema não é da nossa conta”, diz CEO da Netflix.

Durante uma ligação com acionistas na terça-feira (18), o CEO da Netflix, Ted Sarandos, afirmou que a plataforma não tem intenção de seguir os esforços de Hollywood para levar o público de volta às salas de cinema após a pandemia de Covid-19.

"A nossa divisão de filmes está indo muito bem. Levar as pessoas ao cinema simplesmente não é da nossa conta. O que é da nossa conta é sempre ter conteúdo novo e desejável no catálogo, é isso que aumenta o valor do nosso negócio", disse Sarandos.

A Netflix tem tido um grande sucesso com seus filmes originais, como "Roma" e "O Irlandês", que foram aclamados pela crítica e receberam várias indicações ao Oscar. A plataforma também tem investido em grandes produções de ação, como "Esquadrão Trovão", estrelado por Melissa McCarthy e Octavia Spencer.

Sarandos afirmou que a estratégia da Netflix de lançar seus filmes diretamente na plataforma tem funcionado muito bem, e não vê motivo para mudar. "Não há nenhuma grande mudança no horizonte. Nosso alcance ao redor do mundo significa que podemos investir em filmes grandes que despertam interesse de ainda mais gente", afirmou.

No entanto, a Netflix não está sozinha nessa abordagem. Outras plataformas de streaming, como Prime Video e Apple TV+, também têm lançado alguns de seus títulos mais destacados de maneira tradicional em cinemas ao redor do mundo, cedendo às exigências de estúdios e proprietários de cinemas.

Foi o caso de "Air: A História por Trás do Logo", que o Prime Video decidiu lançar nos cinemas com uma janela de exclusividade maior do que o comum para produções de streaming. Até agora, o longa de Ben Affleck arrecadou mais de US$ 55 milhões nas bilheterias mundiais.

A Apple também decidiu fazer o mesmo com "Killers of the Flower Moon", de Martin Scorsese, e "Napoleon", de Ridley Scott. Ambas as produções passarão pelos cinemas bem antes de chegar ao catálogo.

No entanto, a Netflix parece estar mais preocupada em manter sua liderança no mercado de streaming, que cresceu exponencialmente durante a pandemia. A plataforma ganhou 1,7 milhão de assinantes apenas no primeiro trimestre de 2023, totalizando 263,2 milhões de assinantes em todo o mundo.

Com a promessa de lançamentos frequentes e conteúdo original de alta qualidade, a Netflix parece estar confiante em sua estratégia de manter o público em casa, e não nos cinemas.

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