Kally Fonseca se tornou tema de discussão entre os participantes de A Fazenda 15 durante a madrugada desta quarta-feira (27). O dançarino Tonzão fez críticas ao uso de remédios pela vocalista da banda Cavaleiros do Forró no programa, sugerindo que esses medicamentos alteram o comportamento dela, tornando-a agitada.
Em uma conversa com outros participantes, Tonzão observou que Kally Fonseca parece perder o controle sobre suas ações quando ingere os comprimidos, mencionando que ela já havia se envolvido em conflitos durante o confinamento, como na formação da primeira Roça ao vivo.
A conversa gerou comentários divergentes entre os peões, com alguns amenizando as críticas e elogiando o coração generoso da cantora. No entanto, a questão levantada por Tonzão, trouxe à tona a discussão sobre o uso de medicamentos no contexto do reality show. Veja vídeo abaixo:
Além de Kally Fonseca, Sander Mecca também revelou que recorre a medicamentos em A Fazenda 15, mencionando que segue orientações médicas para evitar surtos durante o programa. Ele compartilhou sua experiência anterior como dependente químico, destacando que já chegou a consumir mais de 60 comprimidos de remédios para dormir.
Luta antimanicomial e psicofobia
No entanto, é importante observar que os comentários sobre o uso de medicamentos dentro do reality em TV aberta, apesar de polêmicos, podem ter implicações ligadas à luta antimanicomial e à psicofobia, levando desinformação. O movimento antimanicomial visa combater o estigma e a exclusão de pessoas com sofrimento mental, promovendo seus direitos à liberdade e ao tratamento adequado. Por outro lado, a psicofobia refere-se ao preconceito contra pessoas com transtornos mentais.
Conforme a Organização Pan-Americana de Saúde, mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo são afetadas por transtornos psicológicos. O estigma associado às doenças mentais e a falta de compreensão sobre esses transtornos são desafios que a sociedade precisa enfrentar. A conscientização sobre o tema é fundamental para combater o estigma e promover uma compreensão mais aberta e inclusiva da saúde mental.