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Sede própria do Câmpus Aparecida da UFG: um marco em Goiás

Funcionando desde 25 de setembro, sede própria da Universidade Federal de Goiás agrupa cerca de 600 acadêmicos

Câmpus da UFG Aparecida de Goiânia em sede própria no bairro Fazenda Santo Antônio – Foto: Divulgação/UFG Câmpus da UFG Aparecida de Goiânia em sede própria no bairro Fazenda Santo Antônio – Foto: Divulgação/UFG

O segundo semestre letivo de 2023 da UFG teve início notabilizado por novidade representativa, com as atividades funcionando na sede própria do Câmpus Aparecida de Goiânia, situada no bairro Fazenda Santo Antônio. Durante nove anos, a instituição de ensino superior funcionou em estrutura da Universidade Estadual de Goiás (UEG).

Para a última semana de setembro, foi promovida programação de acolhimento, sob responsabilidade da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) e houve atividades, começando pela recepção ao alunado que chegou em transporte público – e eles imploram por mais ônibus na linha, com participação da reitora Angelita Pereira de Lima, do vice-reitor Jesiel Carvalho, de representantes da gestão superior, antigos reitores e outras personalidades.

O Câmpus, criado em 2012, está instalado em área de cerca de 500 mil metros quadrados, contando com prédio com 7,4 metros quadrados de área construída, distribuídos em seis pavimentos (centro de aulas). O espaço abriga cursos, 20 laboratórios, salas de aula, administrativo e auditórios. A segunda edificação é utilizada como área de convivência, alimentação e cantina.

Cursos

Em informações da Comunicação da UFG, Júlio Valandro, o diretor da FCT, informa que o início do ano letivo 2023/2 da UFG é um marco para a história dela, mas que não se trata da solenidade de inauguração, pois ainda não foi a inauguração efetiva. “Um momento simbólico. A data da inauguração propriamente dita ainda vai ser definida junto à Reitoria da UFG”, sublinha.

Avaliando que até agora se viu trajetória de muitos desafios, conquistas importantes centradas em ações coletivas, “nas pessoas que hoje fazem o Câmpus Aparecida”, o educador pontua serem quatro os cursos de graduação: Engenharia de Materiais, Engenharia de Produção; Engenharia de Transportes; e, Geologia. “600 estudantes de graduação, 65 docentes, 30 servidores técnico-administrativos, dois programas de mestrado profissional [Engenharia de Produção e Administração Pública] e cerca de 100 mestrandos”.

Valandro acrescenta, sobre a perspectiva de novo programa de mestrado em Geociências, mais outras novidades futuras: “Estamos projetando o quinto curso de graduação, o qual ainda não sabemos qual será, mas estamos pensando nessa ampliação, considerando condições mínimas”.

Parceria com a UEG

Durante recente entrevista na rádio Universitária, pertencente à UFG, a reitora cravou: “Nós temos que agradecer muito à UEG, que desde 2014 empresta as instalações para o funcionamento da FCT, em uma parceria do governo do Estado com a UFG”.

Angelina disse que o prédio da FCT no Câmpus Aparecida é “uma edificação muito bonita, com uma excelente concepção, em área que também é muito bonita, parecida com a do Câmpus Samambaia [Goiânia]”.

Reportagem de agosto do Diário da Manhã Online mostrou que, inicialmente, com os cursos Tecnologias Analíticas e Processos Aplicados à Indústria; Cidades Inteligentes e Economia Circular; e, Segurança em Redes e Sistemas, a UFG se instalou em Anápolis, distante 55 quilômetros da capital Goiânia, em projeto de expansão pelo Estado, principalmente em regiões consideradas importantes e estratégicas.

Correm as décadas e a UFG de valorosos colaboradores, a exemplo do professor Hélio Furtado do Amaral, falecido em 9 de setembro e, uma legião de acadêmicos, se estrutura e marca presença cada mais forte em Goiás.

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