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PF, Banco Central e Febraban reforçam controle sobre saques no segundo turno das eleições

Serão fiscalizados saques que ultrapassem R$ 50 mil, conforme previsto pelas normas vigentes, que exigem comunicação prévia de 72 horas e detalhamento

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A Polícia Federal (PF), o Banco Central (BC) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informaram por meio de nota conjunta nesta segunda-feira, 14, que vão reforçar a vigilância sobre saques de grandes quantias em dinheiro durante o segundo turno das eleições, no próximo dia 27 de outubro.

De acordo com a nota emitida, a operação vai reforçar os procedimentos de controle e segurança já estabelecidos. A PF, o BC e os bancos trabalharão juntos para fiscalizar saques que ultrapassem R$ 50 mil, conforme previsto pelas normas vigentes, que exigem comunicação prévia de 72 horas e detalhamento da transação.

O objetivo é evitar que recursos em espécie sejam utilizados para a compra de votos, que segundo os órgaos, uma prática ilegal que compromete a integridade do processo eleitoral. Somente no primeiro turno de acordo com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, foram apreendidos R$ 180 mil, com a suspeita de que o valor seria destinado para compra de votos. No total, mais de R$ 21 milhões em dinheiro vivo e cerca de R$ 40 milhões em bens foram apreendidos até o momento.

As instituições destacaram que todas as movimentações suspeitas continuarão a ser notificadas para evitar qualquer prática ilegal. O monitoramento será realizado em todas as regiões do país.

Nota completa

"Considerando eventos recentes, amplamente divulgados, envolvendo apreensões de montantes vultosos de numerários em espécie, por suspeita de compra de votos, em período que antecedeu o primeiro turno das eleições deste ano, a Polícia Federal, o Banco Central (BC) e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) vêm a público reafirmar que todos os procedimentos de controle e segurança para prevenção e repressão de qualquer prática ilícita de saques de dinheiro estão e seguirão sendo adotados.

Nesse sentido, a Polícia Federal, o BC e os bancos intensificarão suas ações de permanente vigilância para prevenir e reprimir qualquer utilização ilícita de saque, notadamente no segundo turno das eleições, no próximo dia 27 de outubro.

O sistema financeiro brasileiro é um dos mais modernos e inovadores do mundo, sendo inclusive, exemplo internacional. Dezenas de milhões de pessoas em todas as regiões do País realizam seus pagamentos e acessam produtos e serviços bancários. Temos um setor bancário adequadamente regulado e em consonância com as melhores práticas internacionais, incluindo os aspectos relativos à prevenção à lavagem de dinheiro.

Conforme normativos vigentes, saques de pessoas físicas e jurídicas em agências bancárias acima de R$ 50 mil necessitam de comunicação prévia e formal do cliente, com 72 horas de antecedência, bem como identificação de todas as características da transação do saque, como, por exemplo, a finalidade a que se destina. Todas essas movimentações continuarão a ser obrigatoriamente objeto de comunicação prévia dos bancos às autoridades competentes."

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