A tentativa do Governo Federal de movimentar o mercado automobilístico, apesar de ainda não estar em vigor segue agitando a cabeça do consumidor brasileiro e do próprio mercado. Mas uma pergunta paira do ar: como vão ficar os preços dos veículos que são considerados os mais baratos do país com a aplicação desta nova regra fiscal?
O Vice-Presidente da República e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckimin (PSB/SP), divulgou na última semana que o governo realizará cortes de 1,5% a 10,79% em modelos que custem até R$120 mil reais, dentre das alíquotas do IPI (Imposto sobre produtos industrializados), PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição Para Financiamento da Seguridade Social).
Para que os descontos sejam aplicados, alguns fatores devem ser considerados: o tamanho do veículo, o número de componentes nacionais e o quão menos poluente for. Todos estes itens devem ser observados para que a maior porcentagem de desconto seja disponibilizada.
O plano inicial proposto pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) era que os veículos considerados populares custassem no máximo R$ 60 mil reais, no entanto, como as medidas são provisórias, com duração de 3 ou 4 meses não será possível chegar a este patamar.