Com os avanços tecnológicos que presenciamos a cada momento, é impossível não lembrarmos do desenho "Os Jetsons", o qual já mostrava muitas das tecnologias que usamos hoje, e outras que ainda poderão estar presentes no futuro.
Os avanços que vão além dos comandos de voz por exemplo em assistentes virtuais como a Alexa, tem permitido cada vez mais liberdade e independência as pessoas com alguma deficiência (PCD). Foi com o intuito de permitir uma integração maior e mais autonomia que a Alexa firmou uma parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein.
O Head de Marketing da Alexa no Brasil, Gabriel Cruz, falou com a nossa equipe sobre a parceria entre a empresa e o Hospital Israelita Albert Einstein, a qual foi apresentada durante um evento para jornalistas, digitais influencers e outras personalidades em Brasília.
Ao ser questionado sobre a parceria entre a empresa e o Hospital, Cruz elencou que a Alexa tem uma gama de recursos que foram pensados para a acessibilidade. "Então hoje se você tem mobilidade reduzida, a Alexa te permite controlar dispositivos de casa inteligente tipo acender a luza, abaixar a cortinda, controlar o ar condicionado, ligar a tv, mudar de canal. Se você tem algum problema de visão, ela te ajuda a ler seu livro, ligar para alguém e se conectar com as pessoas. E uma série de conteúdos e recursos que fazem essa acessibilidade".
O intuito da parceria com o Albert Einstein foi não apenas para incluir uma série de temáticas relacionadas à saúde, dentro da inteligência artificial por voz dentro dos dispostivos Alexa. "Hoje temos mais de 900 temáticas disponíveis e até o final do ano teremos mais de 1.500. Então questões como se prevenir de determinada doença, perguntar sobre os sintomas ou mais conhecimento mesmo, que é só perguntar para Alexa por exemplo como me prevenir da dengue ou quais são os sintomas da caxumba. Você vai ter acesso às informações com a chancela do Albert Einstein".
Pesquisa mostrou que uma em cada três pessoas com deficiência usam algum assistente virtual
A parceria entre Albert Einstein e Alexa, nasce após uma pesquisa feita pela empresa com 488 pessoas com deficiência e cuidadores em todo o país. O levantamento mostrou que 42% dos entrevistados moram sozinhos, e que um uso da tecnologia permite a elas uma autonomia. Outro dado interessante é que uma em cada três pessoas usam algum assistente virtual diariamente e a Alexa é o mais usado por elas.
Referente ao levantamento o Head da Alexa afirmou que a empresa percebeu a necessidade de acrescentar mais informações confiáveis em suas bases de dados. E que as informações precisam ser corretas, e por essa razão a parceria firmada com o Albert Einstein para chancelar as informações adquiridas.
"E ai como a gente selecionou quais eram as doenças, as questões que a gente pretendia, ai sim a gente olhou um pouco para provedores de busca mesmo, o que as pessoas mais buscavam, quais eram as questões né, as doenças mais presentes, para a gente preparar com ajuda de especialistas, médicos, redatores, esse conteúdo para estar em Alexa. Não só que ele esteja lá de maneira correta e completa, mas também com uma linguagem acessível para que as pessoas consigam entender o que a Alexa está dizendo e aqui de novo chancelado pelo Albert Einstein".