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Pai de santo é preso por crimes sexuais em Luziânia

As vítimas relatam que o pai de santo dizia que se não tivessem relações sexuais com ele, elas ou alguém próximo morreria, ou iriam contrair alguma doença

Imagem ilustrativa da imagem Pai de santo é preso por crimes sexuais em Luziânia

Um pai de santo, que se identificava como 'Pai José, de 46 anos, foi preso no último dia 7 de julho em Luziânia por praticar diversos crimes sexuais durante cerimônias religiosas.

De acordo com informações das autoridades, as investigações que desencadearam a referida prisão se iniciaram em abril de 2023, quando seis vítimas mulheres, de idades entre 40 e 20 anos, além de duas adolescentes de 17 anos, procuraram a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente e a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, ambas unidades de Polícia Judiciária de Luziânia, e noticiaram a prática de crimes contra a dignidade sexual ocorridos desde 2022.

“Pai José”, conduzia um templo em que supostamente se praticava Candomblé e Umbanda, no Bairro Parque Estrela Dalva X, e se utilizava das funções que desempenhava para manter relações sexuais ou mesmo importunar sexualmente as pessoas que participavam das cerimônias, em especial mulheres.

Segundo as vítimas já identificadas, o investigado fazia ameaças para constrangê-las a manter relações sexuais ou participar de atos em que tanto vítimas quanto agressor participavam nus, oportunidade onde o investigado praticava com elas atos libidinosos. Ainda segundo as vítimas, o investigado sugeria que, caso não participassem dos atos ou não mantivessem com ele relações sexuais, morreriam ou alguém próximo viria a óbito, ou iriam contrair alguma doença.

Após a denúncia das vítimas, o investigado empreendeu fuga e passou a alternar sua permanência em três residências, passando então a ser monitorado pela equipe de investigações da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Luziânia até ser preso no dia 07 de julho de 2023.

Em seu interrogatório, realizado no dia 10 de julho de 2023, o investigado fez uso de seu direito constitucional de permanecer em silêncio.

A Polícia Civil do Estado Goiás acredita que o investigado fez outras vítimas na cidade de Luziânia e região, motivo pelo qual coloca todas as unidades de Polícia Judiciária à disposição das vítimas para poderem noticiar os delitos que sofreram, sendo garantido todo o sigilo necessário e legalmente exigido.

Por isso, a divulgação da imagem e identificação do investigado se faz necessária, neste caso específico, tendo em vista a necessidade de que outras possíveis vítimas possam identificá-lo e, consequentemente, procurem os órgãos de justiça criminal.

O homem foi preso em mandado de prisão definitiva decretado pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal – TJDFT, condenado a uma pena privativa de liberdade superior a 18 anos de reclusão pela prática de crimes contra a dignidade sexual perpetrados naquele ente federativo.

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