Home / Cotidiano

COTIDIANO

Mulheres que comandam o transporte coletivo

O primeiro dia de trabalho foi considerado tenso por Juliana, os passageiros não estavam acostumados com mulher ao volante. “Mas eu consegui superar"

Juliana Rosa - reprodução RMTC Juliana Rosa - reprodução RMTC

Cada dia mais, as mulheres ganham destaque profissional em áreas que costumavam ser dominadas por homens. Um exemplo claro disso é a presença feminina crescente no setor de transporte coletivo urbano.

Em Goiânia, a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos(RMTC) conta com 63 mulheres motoristas, em comparação com 2.440 motoristas do sexo masculino, conforme dados de março de 2023. Essas mulheres estão desafiando estereótipos e demonstrando que têm a liberdade e habilidade para desempenhar qualquer função, seja operacional ou de gestão.

Mulheres que comandam o transporte coletivo
Mulheres que comandam o transporte coletivo Mulheres que comandam o transporte coletivo Mulheres que comandam o transporte coletivo Mulheres que comandam o transporte coletivo Mulheres que comandam o transporte coletivo Mulheres que comandam o transporte coletivo

Esse avanço tem sido bem recebido tanto pelos passageiros quanto pelos colegas de trabalho. "É a realização de um grande sonho. Nem consigo definir essa sensação", comemora Leidivânia Brito, que se tornou motorista da RMTC há um ano e sete meses, pela empresa HP Transportes. Separada e mãe de duas garotas, ela superou obstáculos pessoais e encontrou na profissão uma fonte de orgulho e realização.

Outro exemplo de sucesso é Viviana, motorista do Rápido Araguaia, que afirma: "Antes de ser admitida, eu estava com depressão, sou viúva e tenho dois filhos. Hoje, me sinto realizada, é maravilhoso poder ver que estou realizando conquistas e abrindo portas para outras mulheres. Meus filhos sentem muito orgulho de mim e isso me motiva todos os dias."

Empresas como a HP Transportes e Rápido Araguaia têm reconhecido o valor dessas profissionais, proporcionando igualdade de oportunidades e ambiente de trabalho inclusivo. "Não há diferença salarial e nem planilhas exclusivas. Aqui é todo mundo, homem ou mulher na mesma categoria e reconhecimento", afirma uma das motoristas.

Apesar de ainda haver poucas mulheres nessa área, empresas como a Metrobus estão incentivando a ampla concorrência para o cargo de motorista, reconhecendo o potencial das mulheres nesse campo.

Para essas mulheres, o reconhecimento dos familiares, amigos e colegas de profissão é o fator determinante para se sentirem confortáveis frente à direção de um ônibus. Embora existam situações de preconceito quanto ao gênero na função, elas escolhem não absorver essas críticas e manter o foco no desenvolvimento profissional e no crescimento pessoal.

Mesmo em um ambiente tradicionalmente masculino, como o transporte público, as mulheres estão deixando sua marca. Embora os uniformes sejam os mesmos para todos os motoristas, o toque feminino é evidente, seja com um batom no bolso ou um retoque rápido durante uma parada. "As mulheres estão conquistando um espaço enorme em todas as áreas, estão perdendo o medo ao saber que outras são capazes e, então, elas também. Sinto muito orgulho em representar a classe das mulheres no operacional do transporte público, é uma conquista muito grande", ressalta Rozivan, que se sente feliz e realizada como profissional no segmento de transportes.

Essas mulheres estão conquistando um espaço importante em todas as áreas, inspirando outras a acreditarem em suas próprias capacidades. A RMTC destaca que não há discriminação de gênero ou diferença salarial em suas políticas de contratação, seguindo os princípios de igualdade e valorização do trabalho.

Mais vídeos:

  • COTIDIANO

    Adolescente apreendido e home é preso após agressão e ameaças à namorada de 16

    Além das agressões físicas, a adolescente também teve o celular quebrado

    Publicado quarta-feira, 28 de agosto de 2024 - 08:21

    / Atualizado quarta-feira, 28 de agosto de 2024

  • COTIDIANO

    Casal e bebê morrem ao pular do apartamento em chamas em Valparaiso

    Ainda não se sabe as causas do incêndio. Outra criança, filha do casal, estava na escola e não se encontrava no local

    Publicado terça-feira, 27 de agosto de 2024 - 12:58

    / Atualizado terça-feira, 27 de agosto de 2024

  • COTIDIANO

    Autoridades de Goiás alertam sobre consequências legais para quem provoca incêndios

    Mesmo quem queima lixo ou restos de vegetação no próprio quintal também está sujeito às penalidades de Lei dos Crimes Ambientais

    Publicado segunda-feira, 26 de agosto de 2024 - 20:07

    / Atualizado segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Leia também:

  
  

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias