Um homem de 61 anos foi preso na quarta-feira, 16, suspeito de estuprar a enteada com deficiência, que, na época dos abusos, tinha 16 anos.
De acordo com o delegado Augusto Vinícius Albernaz, o padrasto fazia com que a mãe da vítima bebesse até dormir para que ele pudesse cometer o crime. O caso aconteceu em Planaltina de Goiás.
O delegado disse que o suspeito foi até a escola buscá-la e tentou puxá-la para dentro do carro. No entanto, ela conseguiu escapar e denunciou o caso à diretoria, que acionou o Conselho Tutelar.
A intenção dele era usar da violência para violentá-la Delegado Augusto Vinícius Albernaz
Segundo a Polícia Civil, além de cometer o estupro, o suspeito fotografava a vítima e armazenava registros pornográficos da jovem. Ainda conforme a PC, o suspeito se relacionou por dois anos com a mãe da vítima.
De acordo com as investigações, a vítima era ameaçada com um facão pelo padrasto, que a ameaçava de morte.
O suspeito confessou o crime durante o depoimento, e justificou os abusos ao afirmar que a garota o provocava. O delegado, no entanto, afirmou que a enteada não consentiu em nenhum momento.
A investigação teve acesso ao laudo médico, que indicou que a vítima possui um quadro de deficiência intelectual que resulta em consideráveis dificuldades no contexto escolar, além de um comportamento imaturo e comprometimento cognitivo.
A mãe da vítima disse à polícia que vive com suas três filhas, terminou o relacionamento antes de saber dos crimes e que as meninas frequentavam a casa do autor, mas não ficavam sozinhas com ele. O Conselho Tutelar a informou sobre os crimes do ex-companheiro, porém ela informou que a filha não revelou nada antes devido às ameaças.