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Operação mira Gustavo Mendanha contra suposta fraude em licitação

A Polícia Civil informou que, até o momento, o valor dos bloqueios de bens dos investigados já chega à quantia de R$ 1.045 milhão

Reprodução/Redes sociais Reprodução/Redes sociais

Uma operação realizada pela Polícia Civil (PC) apura supostas fraudes na licitação para a construção da Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia. Na manhã desta quinta-feira, 19, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos endereços do ex-prefeito Gustavo Mendanha (Patriota), do secretário de Desenvolvimento Urbano do município, e de servidores públicos.

De acordo com o delegado Alexandre Otaviano, da Delegacia de Combate a Crimes contra a Corrupção (Deccor), a operação está focada na investigação de fraudes tanto no processo de licitação quanto na execução do contrato.

Ainda segundo o delegado, a fraude se refere ao favorecimento de uma empresa específica durante o processo de licitação, mas a execução dos serviços foi realizada por outra empresa, cujos sócios agora estão sob investigação.

A PC informou que, até o momento, o valor dos bloqueios de bens dos investigados já chega à quantia de R$ 1.045.567,00.

A assessoria de Gustavo Mendanha afirmou que a operação investiga supostas irregularidades na administração da Câmara de Vereadores de Aparecida em 2018, dois anos após sua presidência no Legislativo. Além disso, destacou que "devido a essa distância temporal, Mendanha não possui ligação com o caso em questão".

A nota afirma também que Mendanha "aguarda informações detalhadas sobre a busca e apreensão em sua residência, respeita as instituições judiciais e se coloca à disposição para colaborar em qualquer investigação que afete sua honra e integridade".

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia esclareceu que "a investigação em curso não está relacionada à administração municipal". A Câmara Municipal de Aparecida informou que não houve desdobramentos nas instalações da sede legislativa em relação à operação policial, e que a ação abrangeu apenas endereços de pessoas que tiveram envolvimento com a Câmara em gestões anteriores".

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