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Deflagrada hoje, 28, a Operação Chave Falsa cumpre 18 mandados de busca e apreensão, e oito mandados de prisão. O Departamento Estadual de Transito de Goiás (DETRAN) também fez parte da operação.
Entre os anos de 2021 e 2020, servidores comissionados e efetivados do DETRAN-GO, despachante, “garageiros”, compradores e vendedores de veículos se juntaram para cometerem uma serie de crimes. Entre eles falsificação de documento, uso de documentos falsos, falsidade ideológica majorada, peculato-eletrônico, corrupção passiva e corrupção ativa, em continuidade delitiva.
De acordo com as investigações havia a existência de uma grande parte de serviços fraudulentos realizado na sede do órgão estadual. As fraudes incluíam cancelamento ilegal de bloqueio de sinistro de grande monta, desbloqueio indevido de embargo de licenciamento, cancelamentos ilegais de comunicados de venda e de intenções de venda e também, transferências ilegais e proprietários de veículos para terceiros, mediante a utilização criminosa de senhas de acesso restrito de servidores.
Prejuízo ao erário
Os crimes causavam prejuízo para o DETRAN, uma vez evitava fazer duas transferências veiculares e pagar as taxas correspondentes, situação que ficou conhecida com “pote de recibo”, nessa ação, o veiculo era transferido do primeiro proprietário para o terceiro comprador, sem registrar transação intermediaria.
A operação aparou que o esquema dependia dos pagamentos ilícitos a funcionários que acessavam indevidamente o Sistema de Serviços Portal DETRAN com senhas restritas possibilitando a realização de serviços fraudulentos.
Investigação
A DECCOR instaurou oito inquéritos policiais, e análise de 30 processos administrativos. Também foram apreendidos e periciados computadores utilizados para as praticas fraudulentas pelos servidores d época, e os documentos públicos e particulares falsificados utilizados pelos investigados para as transferências.
Operação
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão e mais oitos mandados de prisão temporária nas residências dos investigados em Goiânia, Anápolis, Trindade, Santa Helena, Mozarlândia e Caldas Novas.
