A Justiça decidiu manter a prisão preventiva do empresário Thiago Brandão Abreu, que é suspeito de agredir a namorada, Isabella Lacerda, de 20 anos, por ela beber cerveja "sem a permissão dele". O caso aconteceu em dezembro do ano passado e a decisão judicial aconteceu nesta segunda-feira, 13.
Na época, a vítima afirmou ter sido torturada por uma hora com socos, coronhadas por arma de fogo e mordidas. Segundo ela, eles estavam juntos há 11 meses e Thiago era muito ciumento.
Isabella conseguiu uma medida protetiva, que impede que o acusado tenha qualquer tipo de contato com ela.
O suspeito havia sido preso em flagrante e teve a prisão convertida para preventiva depois de passar por uma audiência de custódia.
De acordo com a defesa de Thiago, a briga não teria sido motivada pelo consumo de bebida, mas sim por uma "uma discussão por causa de mensagens que chegaram no telefone". Ainda segundo a defesa, ele "não teria usado arma de fogo" e "ambos se agrediram mutuamente".
A defesa do suspeito entrou com um pedido de revogação da prisão preventiva, que não foi aceito pela Justiça.
Na decisão, a juíza de Direito Sandra Regina Teixeira Campos ressaltou que "a prisão preventiva se mantém fundamentada de forma idônea e com base em elementos concretos, na necessidade de garantir a ordem pública, com destaque para a gravidade concreta dos delitos".