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Julho e novembro de 2023 registraram um aumento de 29% no consumo de energia

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) o ano de 2023 já é o mais quente da história, em 174 anos de medições

Foto: Divulgação Foto: Divulgação

O consumo de energia cresceu consideravalmente no estado de Goiás por conta das seguidas ondas de calor que afetaram não só o estado, mas todo o país. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) o ano de 2023 já é o mais quente da história, em 174 anos de medições.

O executivo de faturamento da Equatorial Goiás, Marcos Aurélio Silva afirma que os meses de julho e novembro registraram um aumento de 29% no consumo médio residencial, quando comparado ao mesmo período de 2022. Ele também comenta as mudanças de comportamento que acontecem devido ao calor excessivo.

"Esse crescimento se dá principalmente pelo forte calor, que aumenta o consumo de energia dos equipamentos refrigeradores e provoca fortes mudanças nos hábitos de consumo, como uso maior de ar-condicionado e ventiladores, assim como maior consumo de alimentos e bebidas refrigeradas”, comenta.

Como a tendência é que as temperaturas continuem altas, Marcos Aurélio alerta para algumas medidas simples que podem reduvir gastos excessivos.

“Medidas simples, como reduzir a temperatura do chuveiro, evitar usar o micro-ondas para descongelar alimentos e abrir a geladeira com menor frequência podem impactar significativamente no valor da conta. É importante verificar as instalações internas da residência periodicamente, pois instalações antigas, com fios velhos ou muitas emendas, causam desperdício de energia e podem até causar incêndios”, completa.

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