As redes sociais informaram ao Ministério da Justiça e Segurança Pública sobre a remoção de perfis e publicações contendo ameaças às instituições de ensino, conforme relatou a futura secretária de Direitos Digitais do Ministério da Justiça, Estela Aranha, para o jornal O Globo.
A Operação Escola Segura fez 546 pedidos ao Twitter para remoção de postagens e contas que incentivavam a violência em escolas, e aproximadamente 100 desses pedidos foram atendidos até a última terça-feira, 11.
O Ministério da Justiça divulgou uma nota informando que três contas do TikTok foram suspensas por viralizarem conteúdo que causava sensação de medo na população.
A ação foi tomada após um desentendimento entre Flávio Dino e um representante do Twitter, onde a rede social afirmou em uma reunião na segunda-feira (10) que publicações com apologia a massacres em escolas não violavam seus termos de uso. Na quarta-feira, o ministro da Justiça chegou a considerar a suspensão do Twitter no país.
Governo de Goiás responsabilizará pais redes sociais por ataques a escolas
O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) disse, em coletiva, que foi criado um projeto encaminhado à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), que visa responsabilizar os pais e as redes sociais, pois não é mais possível admitir "que os pais que sabem muito bem que tem o direito de ter acesso a todo conteúdo das redes sociais dos filhos, amanhã aleguem desconhecimento do que está ocorrendo".
"Então os pais terão que ter não somente a responsabilidade, como pagar pela omissão ou conivência com os crimes cometidos pelos filhos" disse o governador.
Além disso, ele ressaltou que toda a plataforma das redes sociais terá, por uma decisão do governo do estado, uma ação no sentido de responsabilizá-los e puni-los duramente.