Um professor de uma escola de Joinville (SC), foi afastado das atividades após apoiar o massacre em uma creche de Blumenau, que deixou quatro crianças mortas. Ele passará a ser monitorado por tornozeleira eletrônica.
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina determinou que ele deverá permanecer a 50 metros de distância de qualquer escola, creche e demais instituições educacionais, públicas ou privadas, além de não poder manter contato com alunos.
Conforme o inquérito da Polícia Civil, o profissional é acusado de ter "exaltado o massacre que aconteceu na Creche Cantinho Bom Pastor, na quarta-feira, 5, na qual houve assassinato e tentativa de assassinato de crianças/alunos. Ele teria feito declarações dentro da instituição de ensino sugerindo que mataria cerca de 15 a 20 pessoas usando dois facões, um em cada mão, passando correndo e acertando as vítimas.
O professor receberá uma intimação para depor diante da Polícia Civil, que também tem o interesse em ouvir os alunos e a direção da escola em que ele atuava. O objetivo dessas diligências é coletar mais informações e evidências sobre o caso em questão.
O caso também está sendo investigado pela Secretaria de Estado de Educação de Santa Catarina. A pasta afirmou que irá buscar informações acerca da conduta do professor, mostrando-se preocupada com a situação e com a segurança dos alunos. Tal medida visa avaliar o ocorrido e, caso necessário, adotar providências cabíveis.