Uma investigação apura se o sangue utilizado por manifestantes durante confusão na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), é falso. A pancadaria ocorreu na noite de quinta-feira, 6, na votação sobre a proposta da privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Imagens de pessoas sangrando foram compartilhadas nas redes sociais, enquanto os policiais no local afirmaram que alguns manifestantes usaram sangue falso. A suspeita aumentou depois que a polícia encontrou um tubo de batom líquido no plenário.
O tumulto começou às 18h30 na galeria do plenário da Alesp, quando manifestantes contra a privatização de uma estatal tentaram quebrar o vidro separando a área dos deputados. Isso resultou em um confronto com a polícia, que usou cassetetes, spray de pimenta e gás lacrimogêneo.
Deputados do PT, PSol, PCdoB e PSB saíram do plenário e foram para o estacionamento, e decidiram não ir à votação a menos que fosse adiada. A sessão, no entanto, prosseguiu e a privatização foi aprovada sem a presença deles.
Durante o evento, houve relatos de policiais feridos. Após a votação, alguns deputados do PL e do Novo visitaram os policiais feridos em um departamento policial.