O ministro da Educação, Camilo Santana, divulgou em coletiva de imprensa com a participação do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manuel Palacios, nesta terça-feira, 10, os resultados do Censo da Educação Superiores referentes ao ano de 2022.
No ano passado, mais de 22 milhões de vagas para o ensino superior foram disponibilizadas, abrangendo instituições públicas e privadas. Esse ano também testemunhou um notável aumento de 21% nos cursos de graduação, uma distância em comparação com 2021. Além disso, de 2018 até o ano passado, a demanda por estudos remotos cresceu 42%.
Santana declarou preocupação com o crescimento do ensino a distância, pois considera alarmante e desafiador. Ele explicou que esse aumento ocorreu devido à pandemia de Covid-19, que levou mais pessoas a aderirem às aulas remotas. O ministro ressaltou a responsabilidade do Ministério da Educação (MEC) em coordenar e regular essa mudança, além de enfatizar a necessidade de adotar medidas importantes diante desse cenário, que requer atenção.
No ano passado, houve um aumento nas matrículas da educação superior, com 9,4 milhões de pessoas se inscrevendo, um aumento de 1 milhão em vagas em comparação a 2021. Nos cursos de graduação, foram 4,7 milhões de novos estudantes, algumas embora tenham ficado vazios. Camilo Santana destacou que ainda é necessário aumentar as matrículas em cerca de um terço para alcançar a meta estabelecida no Plano Nacional de Educação (PNE), que vence no próximo ano.
Os cursos mais populares incluem Pedagogia, que tem 821 mil estudantes matriculados no topo da lista, seguido por Direito com 671 mil, Administração com 638 mil, Enfermagem com 457 mil e Contabilidade com 327 mil.
Além disso, entre os jovens de 18 a 24 anos, 43,4% não concluíram o Ensino Médio. Destes, 9,9% estão matriculados no Ensino Médio e 1,2% no Ensino Fundamental. A parcela dessa faixa etária que frequenta o ensino superior é de 20,2% da população.