Podcast
Webstories
Facebook
Twitter
E-mail
Linkedin
Telegram
Um médico foi vítima de um golpe em um aplicativo de relacionamentos e acabou sendo mantido refém por cerca de 30 horas em um cativeiro localizado na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Durante o período de sequestro, os criminosos realizaram um empréstimo de aproximadamente R$ 180 mil em nome do médico.
Segundo informações da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), o médico reside em São Roque, cidade localizada no interior de São Paulo. Ele veio à capital após marcar um encontro por meio de um aplicativo de relacionamento.
O encontro estava marcado para a Brasilândia, zona norte de São Paulo. Por volta das 15h de domingo (25), ao chegar ao endereço combinado, o médico foi surpreendido por três criminosos armados, que o renderam imediatamente.
Ele foi levado ao cativeiro, situado na rua Joaquim Ferreira da Rocha, onde permaneceu como refém por aproximadamente 30 horas.
Na segunda-feira (26), equipes da Rota receberam uma denúncia anônima sobre uma vítima mantida em cativeiro na região, bem como informações sobre os possíveis receptadores do dinheiro extorquido.
Dessa forma, os agentes organizaram uma operação e iniciaram a incursão no local. Por volta das 20h do mesmo dia, encontraram o cativeiro e resgataram a vítima.
O médico relatou ter ficado amarrado, de cabeça baixa e virado para a parede, sofrendo agressões físicas, como chutes, além de violência psicológica e ameaças com uma faca.
Durante o sequestro, os criminosos roubaram aproximadamente R$ 5 mil que estavam na conta da vítima e realizaram um empréstimo de cerca de R$ 180 mil. A vítima teve que entrar em contato com a gerente do banco para autorizar a liberação dos fundos.
A Polícia Militar conseguiu prender quatro indivíduos envolvidos no crime, sendo três homens e uma mulher, incluindo receptadores do dinheiro roubado da conta do médico. Os detidos confessaram ter recebido os valores e mostraram as transferências realizadas.
No cativeiro, as equipes da Rota encontraram vários documentos falsificados que seriam utilizados pelos criminosos para abrir contas bancárias. Entre eles, havia quatro documentos com nomes diferentes, todos contendo a foto de um dos integrantes da quadrilha.
Três homens e uma mulher foram presos em flagrante, e a vítima foi libertada. Os suspeitos foram conduzidos ao 13° Distrito Policial da Casa Verde, onde o caso foi registrado e será investigado pelas autoridades competentes.
