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Líderes internacionais parabenizaram Daniel Noboa por sua reeleição à presidência do Equador neste domingo (13). Herdeiro da maior fortuna do país, ele seguirá no cargo até 2029 com a promessa de intensificar o combate ao narcotráfico. A candidata derrotada, Luisa González, denunciou fraude e não reconheceu o resultado. EUA, Argentina, Chile, Paraguai e Guatemala já reconheceram a vitória; o governo de Luiz Inácio Lula da Silva ainda não havia se pronunciado até a tarde desta segunda (14).
Entre os primeiros a se pronunciar, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou Noboa de "um grande líder para o maravilhoso povo do Equador". Considerado um dos principais aliados dos EUA na região, Noboa é herdeiro de um magnata cujo império provém da venda de bananas. Ele já solicitou apoio militar a Washington e não descarta o retorno de bases militares estrangeiras ao país. Em sua rede Truth Social, Trump afirmou: "Ele não vai decepcioná-los!".
Em post no X, o presidente do Chile, Gabriel Boric, destacou a participação democrática dos equatorianos nas urnas. Parabenizou Noboa por sua reeleição e reconheceu a candidatura de Luisa González "por contribuir para o fortalecimento do debate democrático com visão e coragem".
Também nesta segunda, o presidente da Guatemala, Bernardo Arévalo, saudou o povo equatoriano e felicitou Daniel Noboa, enfatizando a importância do processo eleitoral como expressão da vontade popular.
Já o presidente do Paraguai, Santiago Peña, manifestou apoio por meio de uma conversa telefônica com Noboa, segundo publicou em sua conta oficial. Ele reafirmou a disposição do governo paraguaio de seguir cooperando com Quito.
A chancelaria argentina também se pronunciou oficialmente. Em nota publicada no X, o Ministério das Relações Exteriores felicitou Noboa por sua vitória nas urnas.
Na Venezuela, a líder opositora María Corina Machado descreveu a reeleição de Noboa como "uma vitória para o Equador, para as Américas, para a liberdade e para a democracia". Em sua mensagem, declarou respeito e carinho pelo povo equatoriano e por Noboa, a quem chamou de amigo. "Seguimos avançando", escreveu. Nem o ditador Nicolás Maduro nem a chancelaria venezuelana haviam se manifestado até o início da tarde deste segunda.
