Podcast
Webstories
Facebook
Twitter
E-mail
Linkedin
Telegram
O pai descreveu o ocorrido como um verdadeiro milagre, já que ela passou dois dias gritando por socorro sem ser ouvida
Maria Cristina Simões Ferreira e Penha, de 22 anos, estava desaparecida e encontrada após passar quase 48 horas presa em um buraco na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. Segundo o pai da vítima, ela gritava por socorro, mas ninguém conseguia ouvir. O resgate ocorreu no domingo à tarde, 28.
A jovem saiu de casa na sexta-feira à noite, 26, para caminhar no bairro e durante o percurso, ela perdeu o equilíbrio e caiu em um pequeno barranco, ficando presa em uma fenda de cerca de 40 centímetros. Essa área estava a 80 metros de distância de sua casa. As informações são do UOL.
Ao notar a ausência da filha, o pai Carlos Onofre, entrou em contato com amigos e parentes, mas ninguém sabia onde a jovem estava. Ele registrou um boletim de ocorrência online e formalizou o desaparecimento no mesmo dia. Além disso, a preocupação aumentou porque ela precisava tomar medicação para a epilepsia.
Segundo o pai, a polícia foi alertada sobre o desaparecimento, assim como todo o município. Então, foram iniciadas as buscas pela jovem, mas não a encontraram e gerou motivo de preocupação.
Na manhã de domingo, uma mulher ligada à igreja que eles frequentam foi até o bairro onde a jovem mora e chamou pelo nome de Maria Cristina durante duas horas. A jovem conseguia ouvir, mas não tinha forças para responder em voz alta. No entanto, seus sussurros foram ouvidos pela mulher que a encontrou e avisou a família.
Os bombeiros foram acionados por volta das 10 horas e, ao chegarem ao local, constataram que a vítima estava presa em uma fenda de 40 centímetros, entre um barranco e uma casa de alvenaria. Utilizando uma escada, a equipe desceu cerca de 10 metros e conseguiu contactar Maria Cristina, que estava consciente, mas assustada.
O pai ainda disse que foi “um verdadeiro milagre”, já que a jovem passou dois dias gritando, pedindo socorro e ninguém a ouvia.
Maria foi resgatada em um ângulo de 150 graus, com várias escoriações pelo corpo, mas passa bem e continua internada em observação em um hospital particular de Cachoeiro de Itapemirim. Os médicos ainda não forneceram uma previsão de alta.
