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Governo Federal abre auditoria sobre Enel após apagão em São Paulo

A auditoria vai investigar a atuação da Aneel e da Enel após a interrupção no fornecimento de energia na Grande São Paulo

Imagem ilustrativa da imagem Governo Federal abre auditoria sobre Enel após apagão em São Paulo

O Governo Federal informou que uma auditoria foi iniciada para examinar a fiscalização realizada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e as respostas da Enel, comissão de distribuição de energia no estado de São Paulo. Essa medida foi anunciada em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira, 14. Após mais de 65h de corte no fornecimento de energia elétrica afetando amplas áreas da região metropolitana da capital desde a noite de sexta-feira, 11, em decorrência de um forte temporal que provocou ventanias e causou quedas de arvores e outros estragos.

O ministro da Advocacia Geral da União, Jorge Messias, ressaltou que o presidente Lula deseja que os consumidores afetados na Grande São Paulo sejam compensados pelos prejuízos materiais decorrentes da falta de energia. "Nossa prioridade é atender a população e garantir o ressarcimento integral dos danos", afirmou Messias. O secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, destacou que a Enel é reincidente em descumprir determinações da Aneel e que a empresa não pode justificar a demora na recuperação do fornecimento de energia por eventos climáticos.

O secretário também anunciou que a prefeitura de São Paulo será notificada para verificar a regularidade da poda de árvores, frequentemente citada como uma causa para a interrupção no fornecimento de energia durante temporais. O ministro da Controladoria-Geral da União, Vinícius Marques de Carvalho, afirmou que a auditoria busca identificar as medidas que deveriam ter sido implementadas e que tanto a Aneel quanto a Enel devem elaborar um plano de contingência adequado.

A possibilidade de cancelar a concessão da Enel, mencionada no último sábado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, não está descartada.

De acordo com o ministro Silveira, o efetivo da Enel foi expandido para agilizar a resolução do apagão. As distribuidoras de energia se unirão em uma força-tarefa, aumentando de 1.400 para 2.900 profissionais. Ele criticou a Enel por não apresentar um cronograma claro para o restabelecimento da energia e advertiu que a empresa poderá enfrentar penalizações se não houver planejamento adequado para evitar futuras interrupções.

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