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Controladores de voo são proibidos pela Justiça de entrar em greve

O sindicato reivindica um aumento salarial de 8,5%, melhorias no auxílio-saúde e a realização de novos concursos para contratação de pessoal na NAV Brasil

Controle de tráfego aéreo eo Aeroporto Internacional de Goiânia. (Foto: Reprodução/Marcelo Freitas) Controle de tráfego aéreo eo Aeroporto Internacional de Goiânia. (Foto: Reprodução/Marcelo Freitas)

A Justiça do Trabalho proibiu que controladores de voo entrem em greve na próxima segunda-feira, 9. A decisão foi tomada na sexta-feira, 6, após o sindicato da categoria ameaçar a paralisação.

De acordo com a determinação do tribunal, todos os trabalhadores envolvidos no controle do tráfego aéreo nacional estão obrigados a manter suas operações ininterruptas. Em caso de não cumprimento dessa ordem, o Poder Judiciário determinou multa diária de R$ 100 mil para o sindicato.

O Sindicarto Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Voo (SNTPV), que representa os controladores aéreos da empresa estatal NAV Brasil, havia anunciado greve da categoria por tempo indeterminado.

O sindicato reivindica um aumento salarial de 8,5%, melhorias no auxílio-saúde e a realização de novos concursos para contratação de pessoal na NAV Brasil.

A empresa ofereceu um aumento salarial de 4,83%, mas o sindicato rejeitou essa proposta.

Caso a paralisação ocorra, a falta de controladores nos principais aeroportos como Guarulhos, Congonhas, Viracopos (Campinas) e de Brasília gerariam um colapso aéreo no país.

Na segunda-feira, os controladores de voo planejaram uma paralisação de uma hora, das 7h às 8h. Caso não haja um acordo até dia 16, eles planejam ampliar o período de interrupção para duas horas por dia, das 7h às 8h e das 18h às 19h, sempre durante os horários de maior movimento, o que afetaria o país inteiro.

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