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"Arsênico tem gosto?" Confira detalhes do indiciamento de Amanda Partata

A pergunta é uma das pesquisas que Amanda apagou antes de entregar o seu celular para à Polícia Civil

– Foto: Reprodução PCGO – Foto: Reprodução PCGO

A advogada Amanda Partata que era suspeita de matar o ex-sogro e mãe dele envenenados, foi indiciada por duplo homicídio. Além disso, responderá por tentativa de homicídio contra o tio e avô do ex-namorado.

Os homicídios, foram duplamente qualificados, (por motivo torpe e emprego de substância tóxica), de Leonardo Pereira Alves, 58 anos e Luzia Alves, 86.

No caso de Augustinho Alberto, 60 anos e João Pereira, 86. Os crimes foram agravados pela idade de João (por motivo torpe com uso de veneno),

Segundo o tio de Leozão, foi relatado que se recusou a comer o bolo pois perderia o apetite no horário do almoço. Já o pai de Leozão em depoimento à Polícia Civil relatou que não comeu o doce oferecido pela advogada por ter diabetes.

Confira a entrevista do Delegado responsável pelo caso:

Relembre o caso

Amanda Partato, segundo as investigações, teria envenenado a família durante um café da manhã em 17 de dezembro de 2023. Amanda foi a casa da família do ex-namorado levando diversos itens que ela teria comprado em um empório, próximo do hotel onde estava hospedada em Goiânia, para o encontro com a família, entre eles, os bolos no pote, nos quais ela teria misturado o veneno que comprou pela internet dias antes do crime.

De acordo com o delegado Carlos Alfama, a advogada comprou 100 ml de veneno, uma quantidade capaz de matar várias pessoas, e conforme laudo da perícia o veneno é altamente potente e fatal e constava que foi usado em grande quantidade. Mesmo em doses minimas, a sustância é toxica. Por não ter cheiro e nem sabor não foi detectado pelas vítimas nenhuma alteração nos alimentos.

Três dias após o crime, Amanda foi presa suspeita do duplo homicídio. No depoimento ela chegou a dizer que era uma vítima e que também teria sido envenenada. Inclusive falseando sintomas e fingido estar grávida.

Para o delegado, os assassinatos foram motivados porque a advogada se sentia rejeitada pelo ex-namorado, o médico Leonardo Pereira Alves Filho, filho e neto das vítimas, e pela vontade de causar o “maior sofrimento possível” ao ex-namorado. “Amanda acreditava que o maior medo do ex-namorado era perder os familiares”, disse.

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