Podcast
Webstories
Facebook
Twitter
E-mail
Linkedin
Telegram
Para aqueles que ainda não o conhecem ou não sabem muito sobre ele, o Enem é considerado o “vestibular nacional”, uma prova que vai medir o conhecimento dos estudantes para que, com a nota obtida nele, se inscrevam no SISU, que é, de fato, a seleção para entrar no Ensino Superior público brasileiro ou conseguir bolsas e descontos na rede privada.
Não vou me ater a explicações sobre ele ou sobre sua estrutura, mas sim à redação do Enem em si. Para os mais despercebidos, de modo geral, essa prova cobra de você habilidades de escrita que estão divididas em 5 critérios, dos quais: norma padrão escrita da língua portuguesa, gênero textual e compreensão temática, argumentação e informatividade, aspectos de conexão linguística e proposta coerente de soluçãodo problema apresentado e discutido na redação. Se você ainda tem dúvidas, vim aqui para compartilhar com vocês 5 dicas: uma para cada uma das competências.
A primeira dica que se volta para o primeiro critério é lembrar que o Enem não exige um vocabulário rebuscado e difícil dos candidatos, então não se preocupe com isso. Tenha atenção se você escreve frases com sentido completo. Um bom exemplo de “erros” são frases que começam com gerúndio e não tem relação com outra ideia na mesma frase. Ainda, frases que começam com “que” ou “pois”, visto que são termos que também deveriam retomar outras ideias na mesma oração.
Quanto ao gênero textual, sugere-se que o ele tenha 4 parágrafos, sendo o primeiro destinado à apresentação e problematização do tema e o último à solução. Os dois centrais devem ser de discussão argumentativa. Algo importante a se observar é se todos os termos do tema dado na prova estão em seu primeiro parágrafo e se eles se repetem nos demais em forma de sinônimos.
A terceira competência quer que você desenvolva seu ponto de vista de forma aprofundada e argumentativa. Logo, a diva é trazer dados e autores que realmente se relacionem com o tema da prova e promover discussões entre autores/dados e o tema, isto é, não basta inserir essas informações, elas precisam estar de acordo com sua argumentação, aquilo que deseja debater no tema.
Já a quarta competência avaliará se você tem o chamado “repertório coesivo diversificado”, ou seja, quantos conectivos diferentes você sabe usar no seu texto e onde eles estão. Ao iniciar uma nova frase, por exemplo, comece com um conectivo, se possível. Coloque também conectivos entre os parágrafos. Use, por exemplo: entretanto, portanto, contudo, logo, desse modo (são apenas alguns exemplos, pois você precisa usar os termos coerentes com a ideia que escreveu).
A última competência irá avaliar se você é capaz de solucionar o que você problematizou. Isso mesmo! Por isso, faça uma solução completa. Coloque um dos ministérios ou secretarias responsáveis pela solução do problema seguido de “deve” e explique o que ele deve fazer, como ele fará e qual efeito isso surtirá. Se você seguir essa estrutura, as chances de uma nota boa são altas.
Agora, se você deseja se preparar melhor, convido vocês a realizarem as mentorias individualizadas no Instituto Dering. Elas são focais e contextuais, promovendo o aprofundamento nas estratégias de escrita, seja para o Enem, concursos públicos ou outras necessidades!
